Quando chegaste com teus sorrisos
e te sentaste defronte a mim,
tua figura era só viveza,
minha esperança era tão cansada.
O teu decote era tão ousado,
O teu vestido, cheio de estampas
em tons vermelhos e sensuais,
com transparências bem provocantes.
A tua face se iluminava
E irradiava tão pura vida,
era alegria que assim pulsava
que transbordava por todo o bar.
Quando dançavas, arrebatada
pelos pandeiros, pelas violas,
o teu requebro, que era tão mágico,
te transformava numa cigana.
Tinhas o riso tão atrevido,
Tinhas os olhos tão petulantes,
me fascinavas como se eu fosse
algum menino sem ter vivência.
O teu olhar bem me cativava,
me transformavas em teu brinquedo,
que, qual criança que não tem zelo,
tu usarias com teu desleixo.
O teu dançar, que contagiava
todos os homens, todas mulheres,
já te fazia não mais humana,
mas entidade bem poderosa.
Eu, indefeso de tão tristonho,
via teu brilho por entre as luzes
do bar alegre, da lua, estrelas,
que não brilhavam mais do que tu.
Eu, destoando das alegrias
daquela noite, da tua dança,
fugi de ti, do teu grande encanto,
porque temi que me devorasses,
porque temi que me consumisses.
e te sentaste defronte a mim,
tua figura era só viveza,
minha esperança era tão cansada.
O teu decote era tão ousado,
O teu vestido, cheio de estampas
em tons vermelhos e sensuais,
com transparências bem provocantes.
A tua face se iluminava
E irradiava tão pura vida,
era alegria que assim pulsava
que transbordava por todo o bar.
Quando dançavas, arrebatada
pelos pandeiros, pelas violas,
o teu requebro, que era tão mágico,
te transformava numa cigana.
Tinhas o riso tão atrevido,
Tinhas os olhos tão petulantes,
me fascinavas como se eu fosse
algum menino sem ter vivência.
O teu olhar bem me cativava,
me transformavas em teu brinquedo,
que, qual criança que não tem zelo,
tu usarias com teu desleixo.
O teu dançar, que contagiava
todos os homens, todas mulheres,
já te fazia não mais humana,
mas entidade bem poderosa.
Eu, indefeso de tão tristonho,
via teu brilho por entre as luzes
do bar alegre, da lua, estrelas,
que não brilhavam mais do que tu.
Eu, destoando das alegrias
daquela noite, da tua dança,
fugi de ti, do teu grande encanto,
porque temi que me devorasses,
porque temi que me consumisses.
Barão da Mata
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