segunda-feira, 20 de abril de 2015

SE TIRADENTES IMAGINASSE QUE DARIA NO QUE DEU, NÃO OFERECERIA UM DEDO... MUITO MENOS O PESCOÇO





Muito  embora a Conjuração Mineira, segundo várias correntes,  não fosse um movimento popular, mas de mineradores indignados com os altos impostos em ouro cobrados pela Coroa Portuguesa, nenhum nostradamus poderia adivinhar que o Brasil fosse caminhar para um desfecho tão pouco sério e tão cheio de fatos de arrepiar os cabelos de calvos (como eu) e de transformar Sansão, com sua colossal cabeleira, num gigantesco ouriço-caixeiro.  Se nosso alferes fosse vidente, não participaria de conspiração alguma e, em vez de dizer "dez vidas eu tivesse, dez vidas daria..." balançaria a cabeça negativametne e protestaria:
- Assim não dá pra conspirar!

Barão da Mata

terça-feira, 14 de abril de 2015

O POVO DE VOLTA NAS RUAS! SE CORRER...



Mesmo diante da relativa efervescência do momento, já não tenho paciência para o jogo político brasileiro. Por isso a não falei sobre a guerra PT x PSDB das eleições de 2014. Mas se o povo voltou às ruas, clamando contra a corrupção, pelo impeachment da Presidente da República e por intervenção militar, um Pensador de Birosca que se preze, não pode deixar de comentar.

Da lista de reivindicações citadas acima, fico apenas com o primeiro item. E é isso. Poderia terminar aqui a postagem. Porque todos já tem a noção do absurdoinacreditavelestratosférico nível em que chegou a bandalheira no Brasil. E toda aquela explanação sobre o nexo causal que engloba desde a origem da colonização, até a constatação de que a classe política é apenas uma amostra da sociedade, que nossos políticos não vieram de Marte e tal. Qualquer motivo é legítimo para bradar contra a corrupção, mas obviamente, precisamos de mais.

Mas seria este algo, a derrubada da presidente? Bem, quem sou eu pra defender este governo? Não mesmo. Entendo a indignação, perfeitamente. É difícil prosseguir engolindo a cara de pau da classe política. É humilhante perceber com que nível boçal de teatros e engodos, os mentirosos conseguem embromar a pouco instruída população brasileira, desde as CPI fictícias às endinheiradas campanhas eleitorais.

Quero apenas explicar minha ausência. Pois saibam que, adolescente, fui pras ruas em 1992. Pintei a cara e durante algum tempo, sofri da ilusão de que havia ajudado a derrubar um presidente corrupto e recolocar o Brasil nos eixos. Dito assim, pode parecer tolo, mas quem estava lá, expressando sua revolta, seu amor pelo país e vendo o resultado acontecer...  Essas pessoas sabem do que estou falando. Foi a nossa queda da Bastilha, nossa Revolução Francesa.

Pois bem, ainda teria saúde para levantar uns cartazes em 2015. Mas, tantos anos mais tarde, vejo-me obrigado a buscar na memória qual legado aquele movimento nos deixou. E sabem qual a única coisa de que sou capaz de lembrar?  LINDBERG FARIAS! Ele era, então, um jovem líder estudantil, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), cheio de voz, carisma e ambições políticas, que vejo, incrédulo, se concretizarem, uma a uma, ano após ano,  E sem precisar dizer mais nada sobre esta pessoa, tenho certeza, caros amigos de copo, já seria perdoado pela minha omissiva opção.

Nada mais havendo, somente ratifico que não quero novos heróis e não deposito esperanças em nenhuma das alternativas que se apresentam no cenário político nacional.

Ser que ainda falta o comentário sobre o outro item da pauta das manifestações. Este merece um post individual.


Obs.: Esta análise sobre a herança do impeachment leva a mais outra reflexão. Lembrem-se que a saída da presidente coloca a faixa no PMDB, através do Vice Michel Temer, que formaria a tríade de poder com os Presidentes da Câmara e Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Isto institucionalmente falando, já que na prática, este partido que tão bem representa o fisiologismo no Congresso Nacional, já vem ditando o destino do país, usando para isso o desgaste do governo do PT que parece difícil de se reverter. Como diria Ney Matogrosso: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".


Leônidas Falcão



        

quarta-feira, 8 de abril de 2015

DILEMA DE UM PENSADOR DE BIROSCA NO RIO





"Não sei se compro um alarme, um spray de pimenta, ou uma passagem aérea... só de ida!"

 Homenagem dos "Pensadores de Birosca" à Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro




sábado, 4 de abril de 2015

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Nosso mais profundo respeito a Geraldo Alkmin, pelo extremo drama que vivencia neste momento.

Leônidas Falcão
Juliana Braga
Mi Guerra
Barão da Mata