quarta-feira, 8 de maio de 2013

IMAGINE SE O PRECONCEITO CONTRA OS HOMOAFETIVOS SE INVERTESSE



Por favor, que os "gays" não tomem este texto como ofensa ou postura contrária a eles,  porque sempre vi oS homossexuais com a maior naturalidade e respeito, além de ter sabido a vida inteira que o caráter de ninguém pode ser medido por sua definição sexual. Estou apenas fazendo um exercício de imaginação, que  é o seguinte.
Com a conquista de espaços obtida pelos  "gays" nos últimos anos,  os simpatizantes podem crescer em número tão incalculável, e a sua simpatia pode tornar-se tão intensa, que estes, por fim, adiram ao comportamento homoafetivo, seus filhos  sigam seus passos, e a coisa se expanda de tal forma, que o moralismo  pequeno-burguês,  tão afeito a ideias preconcebidas,  crie preconceitos no sentido contrário aos que alimentavam contra os homossexuais.  Pensando nisto, fiquei imaginando como duas "comadres", dessas bem futriqueiras, comentariam um caso de heterossexualismo. 
- Sabe o filho da dona Marly?
- Quem, o Alfredão?
- Isso mesmo, o Alfredão...
- Aquele que vive na academia, passa os dias levantando peso, fazendo ginástica, que é brigão... que é forte demais... não é...?
- Pois é... ele mesmo...
- Você não sabe da maior...  ele é hétero...
A outra põe a mão na boca, escandalizada:
- Meu  Deus !!!  Que tristeza!
-Bota tristeza nisso!
- Coitada da dona Marli!
- Minha mãe já dizia: antes ter um filho morto...
- Pois é... porque a gente chora a morte, mas não chora a sorte...
- Que tristeza! Rapaz tão bonito!
- Pois é...
- Mas era de se esperar que isso acontecessee com o Alfredão.  Ficava brincando de Homem de Ferro, de Hulck, de Volverine...
- E os pais não corrigiam?
- Nunca, minha amiga! O menino nem tinha boneca.  São eles os culpados.  
- São mesmo.
- Desde os doze anos ficava se jogando pro lado das meninas, dizendo gracinhas e coisinhas nos ouvidos delas...
- Que absurdo!
- Dizem até que um dia pegaram ele nuzinho em casa com uma moça...
- Nossa mãe!!!
- É, apafaram daqui, desmentiram dali, disseram que os dois só tavam trocando de calcinhas, mas a verdade  é bem outra.
- Eu vi logo que ia dar no que deu.  Até meu marido, O Sebastião, me dizia sempre que chegava da depilação e via o garoto  indo pro jiu-jitsu: "Aquele menino  é estranho.  Será que os pais não percebem?"
- E agora deu no que deu...
- Bem que eu via, forte demais, musculoso demais, com um jeito tão masculinizado...
- É... Não se pode fazer mais nada...Coitada... Meu Deus, que desgosto dessa mãe...!

Barão da Mata



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