terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O DIA EM QUE A TERRA (DIGO, O RIO) PAROU


Enfim chegou o dia de agradecer a você, que ajudou a eleger o nosso Prefeito, mesmo ciente dos desatinos que pretendia fazer com o já falido trânsito da cidade! 

Que uma vez mais pagou pra ver todos os inconvenientes desta gana que muitos governantes nutrem pelos gigantescos canteiros de obras  (é muita vontade de melhorar).  



A você, carioca abestalhado, que preferiu não projetar o caos que se tornaria a cidade, com o fim da Perimetral e do Mergulhão, sem a possibilidade de uma alternativa viável, não só em relação às vias de acesso ao Centro da Cidade, mas também considerando o transporte púbico de uma maneira geral!

Você meu amigo masoquista, que vai adorar contemplar as belezas da Avenida Brasil, preso no ônibus lotado, sem ar condicionado, no singelo calor de 50 graus, enquanto imagina com qual tamanho de esporro vai ser recebido pelo chefe.



Ou então ao carioca sádico, que trabalha em casa, passa no escritório no meio da tarde, e odeia ver pobre tendo conforto. O que importa é ver a cidade bonita e de preferência, só para você.

E a frase do ilustre mandatário dizendo que o carioca não sentirá falta da perimetral? Ou deboche, ou destinada a gerações futuras, que poderão ir para o trabalho no confortável metrô da linha 7 e na hora do almoço dar aquela relaxada no esplendoroso Porto Maravilha, à beira da despoluída Baía de Guanabara. Parece bom.

Leônidas Falcão 

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