O lulopetismo, através de Dilma e seus líderes e lacaios, tem ido muito além de todos os limites imagináveis para permanecer no poder. Tentaram a destituição do ministro Augusto Nardes, do TCU, para evitar que fosse imputada à presidente a culpa pelas chamadas "pedaladas fiscais", transformaram o Estado num grande balcão de negócios, loteando os ministérios numa vã tentativa de que a Câmara dos Deputados não desse encaminhamento ao pedido de "impeachment", tiraram do foco o conteúdo da gravação das conversas entre a mandatária e Lula e tornaram objeto de polêmica e condenação a divulgação das gravações pelo juiz Sérgio Moro. Tarso Genro perguntou a Roberto D'Ávila o que era preferível entre uma guerra civil e um acordo de "governabilidade". A chefe do Governo já proferiu inúmeros discursos agressivos, houve um sem-número de ameaças veladas de adotar a força para manter o partido governista no Planalto, dentre as quais destaco a do ex-presidente, que disse que somente sua pessoa poderia incendiar o país, assim como Nero incendiou Roma.
Teria mesmo o nosso "amado" ex-presidente querido equiparar-se ao imperador romano? Se sim, vamos lá: Nero morria de medo da mãe, que chegara a oferecer-se a ele para que não se divorciasse de Otávia, mandou matar Agripina, a genitora, e, ao vê-la morta e nua, comentou: "Vejam só! Jamais eu percebera que tinha uma mãe tão bela!" ("História de Roma", Indro Montanelli, IBRASA, 1966). Mais: após incendiar Roma, quis matar-se e, não tendo coragem, pediu que um militar enfiasse-lhe a lança, observando antes do golpe fatal: "Ah! Que grande artista o mundo vai perder!"
Na vaidade e em achar-se o máximo, sem sombra de dúvida, nosso personagem é realmente muito parecido com o imperador. Muito embora eu o ache bastante mais próximo de Antônio Conselheiro, que, sem nada de marcante na própria biografia, resolveu travestir-se de profeta (segundo Euclydes da Cunha, em "Os Sertões", tão louco quanto qualquer profeta bíblico) e de fazer-se seguir por uma legião de aventureiros e indigentes, invadindo uma fazenda que transformou num arraial que ganhou ares de cidade por sua numericamente imensa população e hoje conhecemos como Canudos, que rebelou-se contra a União porque seu líder se contrapunha à implantação da república no Brasil. Podemos entretanto diferenciar Antônio Conselheiro do petista no ponto em que o primeiro não aspirava a riquezas e, para provar que era um abnegado missionário, dormia sobre tábuas e nas condições mais desconfortáveis imagináveis, ao contrário do ex-presidente, que sempre fez questão de viver no fausto, numa verdadeira vida de nababo. A analogia entre ambos está nos discursos inflamados de Lula, na seperação do Brasil entre "nós" e "eles" , nas verdadeiras ameaças veladas que vejo em seus discursos, na presença ostensiva de líderes dos sem-terra e nas falas ameaçadoras de Vágner Freitas, convertido em Recruta Zero brasileiro, ameaçando pegar em armas na hipótese da queda da presidente Lula a meu ver é um elo perdido entre Nero e Antônio Conselheiro.
Como não bastassem todas as ameaças e os exaustivos recursos ao STF para evitar o "impeachment", Dilma lança agora um alerta máximo à comunidade internacional, acusando as instituições políticas e jurídicas e a própria sociedade nacional de estarem processando um golpe político para retirar o seu (des)governo no poder. O gesto encerra um intento de permanecer no comando do país a qualquer custo, e uma parte destes custos é a desmoralização (ainda maior) do Brasil ante os países estrangeiros. Todos estes expedientes nos fazem ver que o lulopetismo está disposto a destruir e esfrangalhar o país se não mais detiver o comando da nação. Está para o Brasil assim como o amante violento e possessivo para a mulher amada ao saber que esta não o quer mais: resolve matá-la após proferir a clássica e maldita frase: "Se você não vai ser minha, não vai ser então de mais ninguém."
Barão da Mata
Teria mesmo o nosso "amado" ex-presidente querido equiparar-se ao imperador romano? Se sim, vamos lá: Nero morria de medo da mãe, que chegara a oferecer-se a ele para que não se divorciasse de Otávia, mandou matar Agripina, a genitora, e, ao vê-la morta e nua, comentou: "Vejam só! Jamais eu percebera que tinha uma mãe tão bela!" ("História de Roma", Indro Montanelli, IBRASA, 1966). Mais: após incendiar Roma, quis matar-se e, não tendo coragem, pediu que um militar enfiasse-lhe a lança, observando antes do golpe fatal: "Ah! Que grande artista o mundo vai perder!"
Na vaidade e em achar-se o máximo, sem sombra de dúvida, nosso personagem é realmente muito parecido com o imperador. Muito embora eu o ache bastante mais próximo de Antônio Conselheiro, que, sem nada de marcante na própria biografia, resolveu travestir-se de profeta (segundo Euclydes da Cunha, em "Os Sertões", tão louco quanto qualquer profeta bíblico) e de fazer-se seguir por uma legião de aventureiros e indigentes, invadindo uma fazenda que transformou num arraial que ganhou ares de cidade por sua numericamente imensa população e hoje conhecemos como Canudos, que rebelou-se contra a União porque seu líder se contrapunha à implantação da república no Brasil. Podemos entretanto diferenciar Antônio Conselheiro do petista no ponto em que o primeiro não aspirava a riquezas e, para provar que era um abnegado missionário, dormia sobre tábuas e nas condições mais desconfortáveis imagináveis, ao contrário do ex-presidente, que sempre fez questão de viver no fausto, numa verdadeira vida de nababo. A analogia entre ambos está nos discursos inflamados de Lula, na seperação do Brasil entre "nós" e "eles" , nas verdadeiras ameaças veladas que vejo em seus discursos, na presença ostensiva de líderes dos sem-terra e nas falas ameaçadoras de Vágner Freitas, convertido em Recruta Zero brasileiro, ameaçando pegar em armas na hipótese da queda da presidente Lula a meu ver é um elo perdido entre Nero e Antônio Conselheiro.
Como não bastassem todas as ameaças e os exaustivos recursos ao STF para evitar o "impeachment", Dilma lança agora um alerta máximo à comunidade internacional, acusando as instituições políticas e jurídicas e a própria sociedade nacional de estarem processando um golpe político para retirar o seu (des)governo no poder. O gesto encerra um intento de permanecer no comando do país a qualquer custo, e uma parte destes custos é a desmoralização (ainda maior) do Brasil ante os países estrangeiros. Todos estes expedientes nos fazem ver que o lulopetismo está disposto a destruir e esfrangalhar o país se não mais detiver o comando da nação. Está para o Brasil assim como o amante violento e possessivo para a mulher amada ao saber que esta não o quer mais: resolve matá-la após proferir a clássica e maldita frase: "Se você não vai ser minha, não vai ser então de mais ninguém."
Barão da Mata