Leitores, quem sou eu, mero autodidata, para comentar decisões da mais alta Corte do País, composta por homens doutos em Direito e de tão inquestionável sabedoria e tão insofismável conhecimento jurídico? E digo-o confessando meu profundo remorso por haver opinado anteriormente sobre os embargos infrigentes opostos pelos ilustres advogados dos réus do processo 470, referente ao chamado mensalão, numa atitude (de minha parte) extremamente pretensiosa e insana. Não só assumo o meu arrependimento, como ainda contesto veementemente a frase atribuída a Ulisses Guimarães, de que cadeia teria sido feita tão somente para três P's: preto, pobre e ... a terceira palavra, já corado, jamais eu ousaria proferir.
Barão da Mata
UMA PASSAGEM INTERESSANTE NA HISTÓRIA DO PASSADO POLÍTICO DO BRASIL ( ou 'A SABEDORIA DE SALOMÃO É FICHINHA PERTO DA DE LEONEL BRIZOLA")
UMA PASSAGEM INTERESSANTE NA HISTÓRIA DO PASSADO POLÍTICO DO BRASIL ( ou 'A SABEDORIA DE SALOMÃO É FICHINHA PERTO DA DE LEONEL BRIZOLA")
Leonel Brizola, político gaúcho polêmico e marcante pela sua história rica de fatos de todas as naturezas, entre estas algumas de fibra e outras de pura jocosidade. Odiado e temido pelos militares, que temiam que uma suposta investidura sua na presidência da República trouxesse, a exemplo de Raul Alfonsín, da Argentina, a reboque investigações e punições por conta dos crimes praticados pela ditadura, o político sempre teve muito tato quando era instado a opinar sobre qualquer questão que dissesse respeito às forças armadas.
Aconteceu no entanto que em 1989, quando Brizola concorria à presidência da República, que este foi indagado sobre o que pensava de o governo Sarney haver punido com prisão um general que fizera críticas severas ao governo. Ao que o ex-governador respondeu de pronto:
- Certas questões são como fogueira de São João: é melhor pular.
Barão da Mata
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