Sempre gostei de praticar exercícios de irreverência, pelo simples motivo de não crer em nada: no poder público, nos políticos, na falsa moral pequeno-burguesa, na Bíblia, no catolicismo, no protestantismo, etc, etc... e isto já me valeu algumas antipatias. Há muitos anos, quando eu era jovem, estava numa roda de conversa com mais três pessoas e disse que quem peca, não vai pro Inferno, reencarna no Brasil. Fiquei subitamente sozinho: os três da roda se afastaram na hora. Não dei a mínima, é lógico, mas hoje esta frase faz mais sentido do que nunca, porque o Brasil é realmente um grande inferno, onde as classes trabalhadoras não têm nenhum direito, não podem mais se aposentar, o ministro da Fazenda diz debochadamente que o seu pai aposentou-se aos 92 anos e nós, que trabalhamos, deveríamos seguir o exemplo do velho, como se o genitor fosse algum estivador e nós pudéssemos ter uma expectativa de vida tão alta. Foi um acinte e uma grande zombaria, um deboche barato de porta de birosca de vagabundos. Aqui quem trabalha não tem direito adquirido nunca, e o Judiciário sempre endossa o instituto da "expectativa de direito", artifício criado pelos governos para que o Estado não cumpra sua parte nos pactos selados implícita ou explicitamente com a sociedade.
O país foi tomado de assalto por uma quantidade significativa de aliados e correligionários dos governos do PT, mas só uma parte da quadrilha está no banco dos réus. Degolaram alguns para que o povo achasse que não houve impunidade, justamente para que a outra fatia ficasse incólume e intocada, circulando com seus sorrisos debochados e asquerosos nas esferas do poder. Para completar, o crime organizado marcou notória presença nas eleições municipais deste ano. Isto indicaria que em 2018 faremos muitos governadores e congressistas financiados pelas organizações criminosas e teremos consequentemente uma larga bancada do crime, além de um Estado predominantemente delinquente? Aqui nesta terra do Velho Oeste, as coisas são assim: o Estado, por preguiça e uma série de outros motivos, não tem vontade política de empreender um combate ao crime efetivamente sério.
Agora, após o PT instaurar o caos no país, vêm os oportunistas do PMDB, DEM, PSDB, outros e valem-se da situação crítica para adequar a nação aos seus interesses e aos dos grupos que representam, dando um verdadeiro "show" de crueldade como jamais visto. E ainda vêm os lulopetistas dizer que no tempo do seu partido as coisas eram melhores, como se Temer não fosse fruto do PT e sua simbiose com o PMDB. E ainda há quem diga que Lula era o "pai dos pobres". Se Lula é um "pai ", eu prefiro a orfandade.
Enquanto tudo isto acontece, uma camada considerável da população professa: " Aí, mano, nós elege um prefeito, que é pai municipal, um governador, que é pai estadual, e um presidente, que é pai nacional, e aí nós pode cair no funk, no pagode e respirar futebol, que os pai faz e dá tudo pra nós. É isso aí, galera! Muita zoação e muito barulho pra sacudir a paz dos alemão que num gosta das barulhada da gente!"
O Brasil é violento, caótico, aético e caminha em passos largos para o quinto mundo, onde a casta privilegiada tornar-se-á ainda mais privlegiada, enquanto a maioria esmagadora da população não tem e não terá saúde, educação, segurança, habitação, alimentação, emprego, e as rerformas da previdência e trabalhistas irão reinstaurar a escravidão por aqui. Por tudo isto, digam. Analisados todos estes pontos, respondam-me: o Brasil é ou não é um grande purgatório? Quem peca, reencarna ou não reencarna no Brasil?
Barão da Mata
O país foi tomado de assalto por uma quantidade significativa de aliados e correligionários dos governos do PT, mas só uma parte da quadrilha está no banco dos réus. Degolaram alguns para que o povo achasse que não houve impunidade, justamente para que a outra fatia ficasse incólume e intocada, circulando com seus sorrisos debochados e asquerosos nas esferas do poder. Para completar, o crime organizado marcou notória presença nas eleições municipais deste ano. Isto indicaria que em 2018 faremos muitos governadores e congressistas financiados pelas organizações criminosas e teremos consequentemente uma larga bancada do crime, além de um Estado predominantemente delinquente? Aqui nesta terra do Velho Oeste, as coisas são assim: o Estado, por preguiça e uma série de outros motivos, não tem vontade política de empreender um combate ao crime efetivamente sério.
Agora, após o PT instaurar o caos no país, vêm os oportunistas do PMDB, DEM, PSDB, outros e valem-se da situação crítica para adequar a nação aos seus interesses e aos dos grupos que representam, dando um verdadeiro "show" de crueldade como jamais visto. E ainda vêm os lulopetistas dizer que no tempo do seu partido as coisas eram melhores, como se Temer não fosse fruto do PT e sua simbiose com o PMDB. E ainda há quem diga que Lula era o "pai dos pobres". Se Lula é um "pai ", eu prefiro a orfandade.
Enquanto tudo isto acontece, uma camada considerável da população professa: " Aí, mano, nós elege um prefeito, que é pai municipal, um governador, que é pai estadual, e um presidente, que é pai nacional, e aí nós pode cair no funk, no pagode e respirar futebol, que os pai faz e dá tudo pra nós. É isso aí, galera! Muita zoação e muito barulho pra sacudir a paz dos alemão que num gosta das barulhada da gente!"
O Brasil é violento, caótico, aético e caminha em passos largos para o quinto mundo, onde a casta privilegiada tornar-se-á ainda mais privlegiada, enquanto a maioria esmagadora da população não tem e não terá saúde, educação, segurança, habitação, alimentação, emprego, e as rerformas da previdência e trabalhistas irão reinstaurar a escravidão por aqui. Por tudo isto, digam. Analisados todos estes pontos, respondam-me: o Brasil é ou não é um grande purgatório? Quem peca, reencarna ou não reencarna no Brasil?
Barão da Mata
Nenhum comentário:
Postar um comentário