Nunca mais pesquisas aqui pelo reino da Tupiniquínia. Embora eu saiba que de nada adiantariam. Porque a "rainha" decretou mesmo o seu não dia, mas "Tempo do Fico": " Se é para o mal de todos e infelicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Cruzes!! Há quem diga que todos pagamos pecados, quer pelo que cometemos nesta vida ou na encaranação ou encarnações passadas. Se é assim, nós, brasileiros, somos pecadores pra cacete. E o mais curioso de tudo é que os seus meios de permanência foram os mais antidemocráticos possíveis. Nosso "amadíssimo" Eduardo Cunha recusa todos os pedidos de "impeachment", o STF dá um despacho que dificulta a tramitação de um processo de impedimento, Renan Calheiros agora é fiel escudeiro de sua Majestade, e "tudo fica como d'antes no quartel d'Abrantes". É impressionante ver que a vontade de umas dez ou quinze pessoas se sobrepõe à de noventa e três por cento da população do país. Isto é puro golpe político, antidemocracia irrefutável, prova cabal de que a sempre frágil democracia brasileira foi pro brejo de vez já a partir do dia em que o nosso "grande líder" (cada povo tupiniquim tem o grande líder que merece) Lula tomou posse na Presidência da República. Na página do MOVIMENTO BRASIL LIVRE https://www.facebook.com/mblivre?fref=tsjá há avaliações de que seja tarde para pensar em afastamento da mandatária e que muito provavelmente esta vai até o fim do mandato.
Embora tenha tecido inúmeras considerações sobre o maldito "Fico", quero me ocupar mesmo é dos sete por cento que aprovam o governo Dilma. Este grupo é formado por uma série de vertentes: a primeira, a meu ver, a predominante, é a dos militantes profissionais, gente que não trabalha e fica, logicamente em troca de benesses, os dias inteiros à disposição do PT, para defendê-lo com unhas e dentes. Este ramo fica desempregado, perde a boa-vida se o partido sai do poder. Esta gente se abriga nos movimentos sociais e sindicatos petistas. Não estou aqui dizendo que são os sindicatos e movimentos sociais petistas ou todos os integrantes destes, mas que os inseridos neste caso se integram aos sindicatos e movimentos sociais ligados ao PT. Uma segunda fileira é muito diversificada: compreende pessoas não necessariamente atreladas a sindicatos e movimentos, mas que mantêm uma relação de troca de favores com o poder, como alguns pequenos empresários, políticos da fisiológica base aliada e pessoas a estes ligadas, alguns artistas, profissionais liberais e dirigentes de corporações cujos nomes não posso mencionar (por não estar a fim de ser réu em ação judicial) e que são motivo de vergonha de seus profissionais. O terceiro grupo é o que precisa do partido no governo por conta dos assistencialismos baratos de Lula e Dilma, gente carente de recursos que precisa contentar-se com esmolas na ausência de políticas sociais verdadeiras. Agora, a quarta e última de todas estas bandas... é a banda dos ptpatológicos, ou pessoas que sofrem de ptpsicose, petismopsicose, ptpatologia ou petismopatologia mental crônica, que veem noticiários e acompanham os acontecimentos, sabem de tudo o que está ocorrendo, estão a par de todos os desmandos cometidos pelos governos petistas ao longo destes treze anos (que serão certamente dezesseis no mínimo, segundo análise de muitos), acompanham atentamente todos os movimentos dos praticantes de corrupção que tinham ou têm qualquer forma de ligação com o partido, sabem tudo, tudo mesmo, mas são capazes de esmurrar mesas e sair na porrada em nome da legenda. Estes sofrem de demência sectária grave intratável, são casos perdidos como os de torcedores e religiosos fanáticos que defendem seu clube ou sua fé com uma intransigência cega e perigosa. Nos casos patológicos a gente pode encontrar também os ptpatas, ou seja, psicopatas que, movidos por interesses ou não, estão dispostos a matar no caso de o PT perder o poder. São petistas que não admitem argumentações, questionamentos ou a própria realidade, não conseguem imaginar ou admitir um mundo sem o governo do PT aqui no Brasil.
Barão da Mata
Nenhum comentário:
Postar um comentário