O Brasil é mesmo um país muito gozadinho. Vai o Supremo e, através de Gilmar Mendes, atendendo a um pedido de liminar, suspende a tramitação do projeto de lei que prejudicava os partidos nanicos, dentro da sua atribuição de instituição que foi invocada para tanto. O Congresso, melindrado e vingativo, diz que vai tocar prá frente o embrião de lei, já aprovado por unanimidade na CCJ, que permitirá ao Legislativo modificar e/ou tornar sem efeito as decisões do Judiciário. Por último, vem alguém e diz que é possível negociar a decisão do ministro da corte máxima de Justiça para que esta não seja atropelada.
Sinceramente, com o seu perdão pela minha burrice, eu não sabia que entendimento jurídico e julgamento de liminar se negociava. Mais ainda: nunca imaginei que o Congresso pudesse exercer uma espécie de poder moderador e ao mesmo tempo se tornasse algo como a quarta instância jurídica dentro da nossa pátria amada. Imagine as decisões do STF reformadas pelo Renan Calheiros, José Genoíno, João Paulo Cunha, Ronaldo Caiado e companhia. Rá-rá-rá-rá-rá-rá! Rá-rá-rá-rá-rá-rá! O Brasil é mesmo um país insólito.: agora eu vou começar ver o poste mijar no cachorro.
Barão da Mata
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