Não poderíamos deixar o dia de São Jorge passar sem registrar que hoje é também o aniversário do gênio da música brasileira, Pixinguinha. E por isso mesmo, o dia 23 de abril foi designado o dia nacional do "Choro", gênero imortalizado nas composições do artista, que além de tocar flauta e saxofone, foi um grande arranjador.
Alfredo da Rocha Viana Filho nasceu no Rio de Janeiro no ano 1897. Pertencia a uma família de músicos e ainda garoto passou a atuar em orquestras de cinemas e de cabarés da Lapa. Mais tarde, integrou o grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco.
Foi em 1916, quando compôs e "Carinhoso" e "Lamentos", que começou a receber críticas pela inaceitável influência do Jazz que trouxe para o Choro. Carinhoso foi, na época, classificada como uma polca. Quem diria que o próprio Pixinguinha seria aclamado como o pai do Choro.
Há duas versões sobre a origem do nome Pixinguinha: pizidim (menino bom, no dialeto africano falado por sua avó) e Bexiguinha, apelido que ganhou na época que contraiu varíola.
Morreu em 17 de fevereiro de 1973, dentro da Igreja Nossa Senhora da Paz, ocasião em que participaria como padrinho, de um batizado.
Abaixo, o vídeo do choro 1 x 0, uma das brilhantes contribuições de Pixinguinha para a música brasileira, aqui interpretada por Ricardo Herz, Alessandro Penezzi e Danilo Brito. Viva o dia nacional do Choro.
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