Vamos imaginar que Rodrigo Maia houvesse respondido ao tuíte que a assombração que se apossou do computador ou celular de Ricardo Salles enviou ao deputado. Principalmente se o reacionário Maia reagisse no mesmo tom infantil do ministro. O diálogo seria mais ou menos assim:
--Nhonho!
--Kiko!
--Seu Barriga!
--Professor Girafales!
--Bobo!
--Feio!
--Jamanta!
--Jamanta não morreu. Quem manda no seu brioco sou eu.
--Brioco é apelido da minha tora.
--Sua tora tava nas matas!
-- Não entendi.
--Sua tora foi queimada: já não serve pra mais nada!
--Bocó!
--Bestalhão!
--Sonso!
--Boiadeiro!
--Boiadeiro é a mãe!
--Não bota minha mãe no meio, que eu...
--Mãe a gente respeita, mas a tua a gente...
--Para com esse negócio de mãe!
---Não fui eu, foi o fantasma.
--O fantasma, que fantasma?
--O que te pega até com asma!
--Você tem cabeça oca.
--Você caga pela boca.
--Bundão!
--Dois bundões tem sua namorada.
--Como assim?
--Um tá bem no corpo dela, o outro é o namorado.
--Metidinho!
--Panaca!
--Mulher do padre!
--Mula-sem-cabeça!
--Caipora!
--Vai pro Inferno!
--Volta pra lá, seu diabão!
E assim seguir-se-ia a troca de ofensas.
Barão da Mata
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