Vi no domingo, 08/06/2014, a Xuxa explicando no “Fantástico” que a chamada “Lei da Palmada” é bem clara, não proíbe exatamente a palmada, mas os castigos físicos às crianças. Ah, sim!!! Entendi! Palmada não é castigo físico, é espiritual. Ou seria moral? Mas a punição moral, através de uma palmadinha ou mesmo um peteleco, continua a ser castigo físico, não é? Ou não? Ou será que a verdade é mesmo relativa? Mas como convencer o juiz disto?
É lógico que violência, aquela violência clássica ( o que é violência clássica? Referente ao período clássico da história da Grécia?) deveria ser mesmo terminantemente proibida, mas tenho dúvidas sobre se as palmadinhas que geram uma só ardidinha nas nádegas deveriam ser vedadas. Porque eu, por exemplo, levei palmadas em criança e não cresci com nenhum trauma psicológico ou complexo, nunca fui hospitalizado nem tive hematomas ou escoriações por conta dos corretivos. Será que, se a Xuxa tivesse levado palmadas na infância, teria tido mais juízo e deixado , quando nos anos 1990 o funk parecia que não vingaria, de ajudar o movimento submusical a sobreviver, com seu programa de todos os sábados na época? Mais: será que se os nossos políticos tivessem lavado palmadas na infância, seriam hoje pessoas mais confiáveis?
Mas penso também que fui eu na verdade o grande prejudicado por ter levado umas porradinhas de minha mãe. Se nunca houvesse apanhado, talvez hoje eu fosse um político de grande projeção, estaria ganhando rios de dinheiro e roubando impunemente verdadeiros oceanos monetários, porque teria desde cedo aprendido que o crime no Brasil compensa, mais ainda quando é de caráter puramente financeiro.
Barão da Mata
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